- Mariana
Queda de árvore no Jardim preocupa a população marianense
Moradores ficaram sem energia por quase 12 horas; Defesa Civil ainda não respondeu sobre vistorias preventivas
- Joyce Campolina
- Supervisão: Lui Pereira
No último dia 8, o galho de uma árvore de grande porte caiu na Praça Gomes Freire, o Jardim, em Mariana, após o intenso volume de chuvas que atingiu a cidade durante o fim de semana. O incidente ocorreu na noite de sábado. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Civil foram mobilizadas e parte da praça foi interditada para garantir a segurança dos frequentadores.
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Durante a madrugada e parte do domingo (9), técnicos da Secretaria de Meio Ambiente realizaram o levantamento das árvores e avaliaram a necessidade de podas emergenciais. Equipes da Cemig também atuaram na região para restabelecer o fornecimento de energia, que ficou interrompido até por volta das 13h de domingo em imóveis da Rua Frei Durão e entorno.
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Esta não é a primeira vez que galhos de árvores caem na Praça Gomes Freire. Em julho de 2021, o galho de um Flamboyant caiu próximo ao coreto e em junho de 2024, parte de um Angico Branco caiu no mesmo local onde outro galho caiu neste fim de semana. Tal fato reacende a preocupação da população quanto ao monitoramento arbóreo na cidade. Moradores relataram apreensão com o episódio. “Ficamos parte da noite de sábado até o domingo por volta das 13h sem energia.” Com a queda de energia, bares e restaurantes do Jardim não abriram na noite de sábado e no domingo.
“A preocupação de todos é com a segurança, porque a praça é o ponto mais movimentado da cidade, onde aos finais de semana é frequentada pelas famílias e que esses acidentes aconteçam com a praça cheia”, disse o morador Túlio dos Anjos.
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Nas redes sociais, o caso também gerou comentários inusitados. Alguns internautas associaram a queda da árvore à recente exposição “Dragões”, que conta com 11 esculturas animatrônicas gigantes, recriando o universo dessas criaturas lendárias. “Que Deus tenha misericórdia de nós, que os portais sejam fechados”, disse o morador Bruno Ferreira(Fuscão) nas redes sociais, ao afirmar que as esculturas “não representam boas energias para a cidade”.
Questionada pela Agência Primaz de Comunicação, a Defesa Civil de Mariana ainda não respondeu sobre a existência de um levantamento atualizado do estado das árvores do Jardim. Também não há informações sobre um cronograma de vistorias preventivas em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente ou outros órgãos municipais.
A reportagem também questionou o órgão sobre os protocolos adotados em casos de queda de árvores e sobre como a população pode acionar a Defesa Civil diante de riscos aparentes. Até o fechamento desta matéria, as respostas não haviam sido encaminhadas.O caso reforça a necessidade de atenção à arborização urbana em Mariana, especialmente em espaços públicos que concentram lazer, história e convivência comunitária.