- Ouro Preto
UFOP avança na criação do bacharelado em cinema e audiovisual
Protocolo foi assinado durante a CineOP e a proposta segue para o Conselho Universitário (Cuni).

Durante a abertura do 20º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, evento que aconteceu dentro da programação da CineOP, juntamente com o Encontro da Educação: XVII Fórum da Rede Kino, foi assinado o protocolo de intenções para a criação do curso de bacharelado em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Aliado à este passo importante rumo à consolidação da proposta, também foi realizada uma reunião para apresentação da matriz curricular e das características conceituais idealizadas no projeto político-pedagógico do curso.
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Protocolo do bacharelado em cinema e audiovisual
A mesa de abertura do evento reuniu autoridades de diversas esferas do poder público e da cultura, todas defensoras da criação do curso. Participaram o presidente do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari, o conselheiro presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Durval Ângelo, a deputada federal Jandira Feghali, a secretária nacional do Audiovisual, Joelma Gonzaga, e o diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Paulo Alcoforado.
A mediação foi feita por Laura Bezerra, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Luciano Campos, reitor da UFOP, assinou então o protocolo de intenções para a criação do bacharelado em cinema e audiovisual na instituição.
Segundo ele, o novo curso é um sonho antigo da comunidade acadêmica e uma necessidade para a cidade, conhecida por sua rica história com o cinema e o audiovisual. “Essa proposta traz não apenas valor artístico e cultural, mas também um potencial econômico significativo para a região”, enfatizou o reitor.
Para o professor do Departamento de Jornalismo (Dejor), Adriano Medeiros, também coordenador da Comissão Especial de Pesquisa e Implantação do Bacharelado e um dos idealizadores da proposta, o curso tem um perfil fortemente extensionista, que dialoga com a região. “Vivemos numa cultura profundamente audiovisual e ela nos atravessa o tempo todo. Por isso, esse bacharelado agrega valor não apenas ao Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (Ifac), ao qual no futuro estará vinculado, mas também à UFOP como um todo e às comunidades do entorno”, afirmou.
O diretor da Ancine, Paulo Alcoforado, por sua vez, também ressaltou a conexão histórica e simbólica entre Ouro Preto e o audiovisual, uma vez que “a cidade é, há tempos, cenário de produções audiovisuais. Está no imaginário brasileiro, nas imagens barrocas e neoclássicas, na sonoridade dos compositores. É natural que tenha um curso como esse, porque responde a uma vocação histórica da cidade“.
Embora a assinatura represente um avanço considerável, ainda vão ser necessárias outras etapas para a viabilização do curso, como a aprovação pelo Conselho Universitário (Cuni) e a adequação da infraestrutura.
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Matriz curricular do bacharelado em Cinema e Audiovisual
O professor Adriano Medeiros apresentou, em reunião realizada no prédio do Ifac, a matriz curricular e as características conceituais idealizadas no projeto político-pedagógico do curso de bacharelado em cinema e audiovisual da UFOP.
Os convidados expressaram suas posições de apoio à implementação do curso e suas sugestões para agregar à proposta. Dentre essas manifestações, o então homenageado da 20ª CineOP, João Luiz Vieira, defendeu que a reestruturação do Cine Vila Rica aconteça o quanto antes para que a futura equipe do curso possa utilizar este equipamento cultural como espaço de ensino, pesquisa e extensão para diversas disciplinas.
Essa foi a primeira de algumas reuniões que ainda vão ser realizadas pela comissão nos próximos meses. A ideia é promover diálogos recorrentes com representantes de setores da indústria cinematográfica brasileira e aprofundar informações para o desenvolvimento e revisão de projeto infraestrutural do curso.
Além de João Luiz Vieira, também participaram da reunião o curador e coordenador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, José Quental, a cineasta Alice de Andrade, a produtora executiva Vivian Britsch, a diretora da Universo Produção e coordenadora geral da CineOP, Raquel Hallak e o diretor do Museu da Inconfidência, Alex Calheiros.
Com informações da Assessoria Comunicacional da UFOP.
