- Mariana
Morte de mico acende alerta para vacinação contra febre amarela
Autoridades reforçam que não há casos da doença em Mariana, mas recomendam atenção ao cartão de vacina

No último domingo (26), um mico morto foi encontrado nos arredores do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS). O animal ainda não teve a causa da morte confirmada, mas o episódio suscitou a possibilidade da circulação do vírus de febre amarela. A Secretaria de Saúde afirma que não há casos registrados da doença desde que o animal foi encontrado.
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Em nota, a Secretaria de Saúde da cidade reforça a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que orienta a população em geral que se atente ao cartão de vacina. A vacina contra a febre amarela é de dose única, gratuita, e é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A cidade de Mariana não é uma área de risco para a doença, o que significa que não foram detectados casos de circulação e transmissão do vírus da febre amarela.
Em Mariana, a atualização do cartão de vacina pode ser feita na Central de Imunização, na rua Santa Cruz, 368, bairro Barro Preto.
Sobre a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução rápida e gravidade variável, com grau elevado de letalidade nas suas manifestações graves. A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão: urbano e silvestre. No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de mosquitos Aedes aegypti infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres.
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No ciclo silvestre, os primatas são considerados os principais hospedeiros mas não são transmissores da doença. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa da morte foi febre amarela. Neste ciclo, o ser humano apresenta-se como hospedeiro acidental.
Sintomas iniciais da febre amarela:
- início súbito de febre;
- calafrios;
- dor de cabeça intensa;
- dores nas costas;
- dores no corpo em geral;
- náuseas e vômitos;
- fadiga;
- fraqueza.
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O que fazer?
Na maioria dos casos, os afetados apresentam melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Caso haja identificação de algum desses sintomas, o atendimento médico precisa ser imediato.
O paciente deve relatar se esteve em área de risco nos 15 dias anteriores à manifestação dos sintomas, se percebeu morte de primatas nos locais em que esteve, picadas de mosquito, e se tomou a vacina contra a febre amarela.
Qualquer evento suspeito, tanto morte de primatas quanto casos humanos com sintomas compatíveis à doença, deve ser prontamente comunicado às autoridades sanitárias do município ou estado, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.
Com informações do Ministério da Saúde.
