Entrevista Primaz – Ana Beatriz Ribeiro – Mambembe
Na Entrevista Primaz desta semana, a gente abre espaço para a rua, para o riso, para o exagero e para a arte que se faz coletiva. Quem chega é Ana Beatriz Ribeiro, atriz e integrante do coletivo Mambembe, um projeto de extensão universitária que há mais de 20 anos transforma ruas de Ouro Preto em palco e encontro.
Durante a entrevista, Ana contou a trajetória, de chegada em meio à pandemia, dos hiatos e dos retornos, mas principalmente da descoberta de si mesma através do teatro de rua. Uma artista que diz precisar da expressão para sobreviver e que encontrou no Mambembe o conforto de ser grande, de ocupar espaço e de transformar medo em potência. Não à toa, ela brinca que a mãe já sabia que ela seria atriz desde o nome: Ana BeATRIZ.
A conversa percorreu os princípios que sustentam o coletivo: a democratização da arte, o trabalho intenso e colaborativo, a troca verdadeira, a liberdade para ser bobo, errar, exagerar e criar junto. Falamos sobre música autoral, palhaçaria, criação coletiva e sobre como o Mambembe forma artistas e público ao mesmo tempo, oferecendo na rua um “suspiro de outra realidade”.
Ana também compartilhou as vivências marcantes no Festival Trupi, a força da estrada, o impacto das apresentações e os encontros que só o teatro de rua permite. E adianta os próximos passos do grupo, que agora mergulha no desafio de adaptar “Intermitências da Morte”, de Saramago, em um novo espetáculo que promete circular por Ouro Preto, distritos e Mariana.
Uma entrevista sobre afeto, coletivo e arte viva. Sobre fazer teatro para quem não esperava ver teatro. Sobre estar presente no corpo, na rua e na vida.
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