Universidade: Lugar de Esperança, Liberdade, Luta e Sonhos
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Ouça o áudio de "Universidade: Lugar de Esperança, Liberdade, Luta e Sonhos", do colunista João Luiz Martins:
A vida de estudante é um tempo que não volta: tempo de aprendizado e de descobertas, de ensinar e aprender tudo junto, de criar amizades que atravessam anos, amores que acendem caminhos e esperanças que fazem o coração avançar mesmo quando o mundo pesa. É na universidade que tantas vidas se encontram, cada uma trazendo sua história, seu território e seus sonhos que pedem espaço, justiça e pertencimento.
Num país onde 25 milhões de jovens entre 18 e 24 anos estão fora das universidades, abrir portas é garantir que o futuro não seja privilégio, mas direito. Ampliar expectativas, fortalecer políticas afirmativas, ocupar cada vaga e diversificar acessos — é afirmar que ninguém deve ficar para trás (direito a permanecer) quando o assunto é esperança.
A universidade é um patrimônio do povo brasileiro, vivo e pulsante. Um encontro de mundos, de culturas, de narrativas. Não recebe apenas estudantes: recebe pessoas inteiras que chegam com dúvidas, coragem, medos, brilho e vontade de transformar suas vidas e seu país. Por isso, ela precisa comunicar-se com clareza e coragem, mostrando sua pesquisa, seu papel social e sua vocação formadora.
E para que a vida estudantil aconteça em sua plenitude, os espaços precisam respirar ter vida e acolher: salas, laboratórios, bibliotecas, convivências. Recuperar infraestrutura não é menor, cuidar do que foi esquecido, oferecer ambientes seguros, dignos e acolhedores é investir diretamente no percurso de cada estudante. A travessia acadêmica se fortalece quando o cotidiano é bem cuidado.
Essa universidade multicampi, que cuida das pessoas e produz conhecimento para o bem comum, se organiza no caminho Ingresso – Trajetória – Egresso. Abrir portas, garantir permanência, celebrar conquistas. Cada estudante que chega, permanece e conclui sua jornada tece um pedaço do país que desejamos: mais justo, democrático e sustentável.
A universidade pública é obra de gerações. É farol, promessa e semente. Não existe para servir projetos pessoais, mas para servir ao Brasil. A universidade do amanhã precisa ser estrada aberta para sonhos que não renunciam, para esperanças que insistem, para juventudes que não se calam.
E é por isso que deixamos este convite: venham com a gente.
A construção é grande, é coletiva e ganha sentido quando se faz com todas as mãos, com todas as vozes e com todos os sonhos que atravessam os portões da universidade.
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