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Hoje é segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Jiló do Coreto Butiquim estreia e já vira queridinho do festival

Com um mês de funcionamento, bar surpreende com jiló empanado e clima de boteco raiz no Jardim de Mariana.

Jiló do coreto
Com a pimenta biquinho no topo do prato, Jiló do Coreto se configura como um dos maiores sucessos de casa. - Foto: Larissa Antunes

Com apenas um mês de portas abertas, o Coreto Butiquim, no Jardim de Mariana, já conseguiu algo raro: virar ponto de encontro antes mesmo de ter história acumulada. Idealizado por dois amigos que frequentavam a Praça Gomes Freire, o bar nasceu com uma proposta direta: resgatar o boteco raiz, aquele da conversa longa, da mesa de madeira e do tira-gosto que abraça até a alma.

Jiló no coreto butiquim
com uma mistura de tradição de buteco e aquela pitadinha de modernidade, Coreto Butiquim já caiu no gosto do povo marianense. Foto: Larissa Antunes/Agência Primaz
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E entre tantas ideias, um prato conseguiu roubar a cena logo de cara: o “Jiló do Coreto”, uma porção generosa de lascas de jiló empanadas em um queijo especial. A receita, criação do Romildo, um dos donos do estabelecimento, surgiu antes mesmo do próprio butiquim; ele preparava o jiló em casa e decidiu levar o sucesso doméstico para o balcão. A cozinheira Eliana Alves, que assumiu a missão de replicar o prato na cozinha, ri ao lembrar dessa  maratona culinária que enche a casa. “Não aguento ver jiló na minha frente mais”.

Segundo ela, o prato conquistou justamente por ser diferenciado. “É um prato delicioso pra quem gosta de jiló e até pra quem não gosta. Muita gente veio experimentar pela primeira vez e adorou.” Entre risos, Eliana tranquiliza os amantes do prato. “Pode ter certeza, ele vai continuar no cardápio depois do festival.”

A experiência da noite

Durante nossa visita, o salão estava movimentado, reflexo do sucesso de público local  e a espera acabou alongando um pouco o tempo até o prato chegar. Para compensar, veio aquela fome clássica que deixa qualquer tira-gosto ainda mais saboroso. E de fato, o jiló cumpriu a promessa: crocante, quentinho, surpreendentemente suave.

Mas um detalhe ficou faltando. A famosa geleia de pimenta, criação da casa e que tivemos a chance de provar rapidamente na cozinha, não chegou até a mesa. Um segredo tão bem guardado que, naquela noite, ficou secreto até demais. Ainda assim, o jiló se sustentou sozinho e, claro, deixou curiosidade suficiente para uma próxima visita.

Dono do coreto do jil[o
Por aqui, o contato entre dono do restaurante e clientela se mantém bem pertinho, para terem a certeza que vão voltar. Foto: Joyce Campolina/Agência Primaz

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Vale a visita?

A equipe da Agência Primaz, que come e conta tudo, com enorme responsabilidade jornalística, garante: o jiló crocante do Coreto conquista na primeira mordida. Com uma cerveja gelada ao lado e o clima acolhedor do Jardim de Mariana, a experiência vale cada minuto de espera.

Para quem quiser provar pessoalmente, o Coreto Butiquim funciona de terça à sexta,  das 16h às 23h. Sábado, o horário aumenta, pra fazer a alegria do povo marianense, que pode pode iniciar os trabalhos a partir das 11h. No domingo, a certeza de um bom prato e aquele chopp geladinho vai das 10h às 17h. 

No fim das contas, se depender do Coreto Butiquim e do jiló que já virou celebridade, o Festival Butecando já tem um dos seus momentos inesquecíveis.

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Sobre o Festival Botecando

O Festival Botecando movimenta Mariana desde o dia 5 de novembro, reunindo bares da cidade em uma disputa deliciosa pelo melhor tira-gosto. O público vota pelo aplicativo Conecta Mariana, avaliando sabor, criatividade e atendimento.

A final acontece na Praça Gomes Freire, que se transforma em um grande evento gastronômico com música, festa e a entrega dos prêmios,  R$10 mil, R$7 mil e R$5 mil, além do bônus de R$3 mil para o bar mais visitado.

Mais do que competição, o festival celebra a gastronomia local e o espírito acolhedor dos botecos marianenses.

Foto de Joyce Campolina
Joyce Campolina é graduanda em Jornalismo pela UFOP, apaixonada por Jornalismo Cultural e Político, fotojornalismo, audiovisual e por contar histórias que precisam ser ouvidas