- Mariana
Pix comemorou seu 5º aniversário neste domingo
Desde seu lançamento, em 2020, o novo modelo de transação financeira já tem mais de 150 milhões de usuários pessoas físicas
- Ana Beatriz Justino
- Supervisão: Luiz Loureiro
O Pix completou cinco anos no último domingo (16) e movimentou, até outubro de 2025, R$28 trilhões, 12% a mais do que no ano passado. A trajetória desse formato de pagamento parte de 2016 e segue sendo atualizado até hoje, com sua tecnologia, inclusive, tendo sido alvo de discussões e investigação por políticos brasileiros e estrangeiros. Segundo o Banco Central, existem mais de nove milhões de chaves cadastradas e mais de seis milhões de contas cadastradas até outubro deste ano.
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A história do Pix
Desde dezembro de 2016, o então presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tinha como objetivo, segundo a Agenda BC+, modernizar e tornar mais eficiente o sistema financeiro do país, além de fomentar a inclusão financeira. Em 2018, os trâmites para criação do formato de pagamento começaram a ser discutidos e, em maio, o Banco Central criou o Grupo de Trabalhos Pagamentos Instantâneos, que ficou responsável por ajudar na construção do Pix. O grupo formado por cerca de 130 instituições de diferentes áreas participaram das discussões para criar a nova forma de pagamento.
Em 2019, depois da definição do que é o Pix e seu modo de funcionamento, o Banco Central desenvolve o banco de dados e assume a administração da nova criação, mas o Pix só tem seu lançamento feito em 2020. Na ocasião, Roberto Campos Neto, então presidente da instituição, disse que a ideia veio da demanda populacional por uma forma de fazer transações financeiras de forma rápida, barata, transparente e segura.
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Em outubro de 2020, o banco estabeleceu a gratuidade para pessoas físicas e MEI’s e até hoje o Pix permanece gratuito para pessoas físicas. O teste do novo formato de transação aconteceu em 3 de novembro de 2020 para uma parcela dos clientes de instituições financeiras e, duas semanas, depois o Pix foi lançado oficialmente para todos os clientes com funcionamento 24 horas e criação de chaves.
Em um estudo realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) o Pix ajudou a economizar, entre janeiro e setembro de 2025, R$38,3 bilhões. Os cálculos foram baseados no custo das transações financeiras como as TED’s (transferências Eletrônicas Disponíveis) em comparação com as transações feitas via Pix. Segundo o MBC, a economia é, em média, de $0,60 por transação feita via Pix.
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Novas atualizações do Pix
Em outubro de 2025, o Banco Central tornou obrigatória, para as instituições bancárias, a disponibilização do Pix Automático. Nesse formato a transação pode ser “programada” uma única vez e os pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços acontecem automaticamente, a exemplo dos pagamentos por débito automático. Segundo o Banco Central, com essa nova extensão o Pix vai incluir às transações, cerda de 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito.
Essa nova resolução vai contribuir não só com população, mas também com empresas, já que para aderir o novo formato do Pix a empresa ou o MEI deve solicitar a adesão no próprio banco, mas a modalidade automática é válida apenas para transações entre pessoas físicas e empresas.