- Brasil
Mais Pelo Jornalismo é apresentado em Congresso Internacional
Portal São Marcos Online, primeiro veículo apoiado pelo projeto, já está disponível na internet

De 10 a 12 de julho, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, foi realizado o 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), contando com mais de uma centena de palestras e oficinas temáticas. Um dos destaques foi o lançamento do projeto Mais pelo Jornalismo (MPJ), idealizado pela jornalista e CEO da I’Max, Fernanda Lara, que ocorreu na Sala Victor Civita, na tarde do último sábado (12). Com a presença de 15 bolsistas, já integrantes do MPJ, a palestra foi focada em “Ferramentas certas para ganhar relevância regional”, com o anúncio de quase 300 portais de mídia já associados, e a promessa de agregar mais aproximadamente 700, até o final deste ano, como uma forma de garantir a sustentabilidade do jornalismo regional e combater os desertos de notícia.
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Mais pelo Jornalismo fortalecendo o Jornalismo Regional
“O programa Mais Pelo Jornalismo (MPJ) é um financiamento tecnológico para até mil portais de notícias, com foco especial em cidades fora dos grandes centros e jornalistas independentes especializados em temas específicos”, explicou Fernanda Lara, no início de sua apresentação.
De acordo com a CEO da I’Max, empresa que trabalha com mailing de imprensa e disparo de releases, o dia a dia do trabalho revelou que, de 2014 a 2024, o número de veículos de jornalismo inseridos e removidos de sua base de dados apresentou um saldo negativo superior a 2,3 mil, o que despertou nela a necessidade e urgência de uma tomada de atitude.

Para Fernanda, a percepção desse problema, gerou o Mais pelo Jornalismo, como “um pacote tecnológico, que envolve o redesenho do layout do site, envolve o servidor de hospedagem com todo o mecanismo de cibersegurança que você [veículo digital de notícias] precisa para existir, envolve o meio corporativo, envolve o suporte técnico no dia a dia, a parte do CNS, que é onde se sobe as notícias e os banners publicitários, e uma consultoria de ferramentas do Google”, detalhou, revelando que tudo isso representa, entre R$7 e R$10 mil por ano de economia para cada pequeno veículo de mídia, acrescido de tecnologia de ponta, altamente confiável, como é o caso do site da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, com três milhões de visitas mensais e picos de 160 mil acessos simultâneos, resultando em impressionantes 25 milhões de visualizações de páginas por mês.
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Objetivos e estágio atual do Mais pelo Jornalismo

A intenção de Fernanda Lara é que o Mais pelo Jornalismo apoie aproximadamente 30 veículos por estado brasileiro, sendo aproximadamente 200 mídias de nicho, dedicadas a assuntos específicos, com a expectativa que pelo menos a metade dos sites do programa sejam mídias novas, criadas por jornalistas que ainda não integram o sistema jornalístico digital.

Nesses primeiros seis meses de gestação e implantação do MPJ, foram cumpridas quatro etapas, sendo a inicial composta pelo período de candidaturas espontâneas das mídias existentes, resultando na inscrição de aproximadamente 500 “publishers” já estabelecidos no cenário jornalístico nacional.
No segundo momento a equipe do I’Max promoveu realizou entrevistas e buscou o alinhamento das expectativas e representatividade dos veículos inscritos, resultando na qualificação de 289, entre os quais a Agência Primaz de Comunicação, buscando-se, no momento atual, constituído pela terceira etapa, parcerias com instituições e representações jornalísticas estaduais para indicação de novos membros e projetos. Paralelamente, a quarta etapa, praticamente concluída, foi dedicada à preparação técnica das funcionalidades tecnológicas, incluindo a elaboração e desenvolvimento de ferramentas que permitam a integração de diferentes ferramentas de layout, para evitar que todos os sites tenham a “mesma cara”.
Além disso, para aumentar a visibilidade do projeto, a I’Max estampa a logo do MPJ na prancha do surfista brasileiro Igor Moraes, que disputa a Challenger Series 2025.
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Estreia do Mais pelo Jornalismo
Neste momento, mais precisamente nessa segunda-feira (14), foi disponibilizada aos internautas a migração do primeiro veículo de mídia do Mais pelo Jornalismo, que é o portal São Marcos Online, sediado na cidade de mesmo nome, localizada na chamada Serra Gaúcha, sob o comando do jornalista Angelo Batecini, conforme anúncio feito por Fernanda Lara, durante sua palestra no congresso da ABRAJI.

Projeto Mais pelo Jornalismo leva 15 jornalistas ao Congresso da ABRAJI

O Mais pelo Jornalismo promoveu, com todas as despesas pagas, a participação de 15 dos quase 300 veículos de mídia já selecionados para o projeto, no 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, entre os quais o editor-chefe da Agência Primaz, jornalista Luiz Loureiro
Entre os demais selecionados, jornalistas de Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Mato Grosso, Acre, Pernambuco, Para, Amapá e Rio Grande do Sul, além dos jornalistas Aldair dos Santos (Imprensa & Mídia, Uberlândia/MG) e Fernanda Lima (Voz de Guadalupe, Rio de Janeiro/RJ), que integraram a representação da Região Sudeste.
Em breve, os sites já inseridos no Mais pelo Jornalismo vão estar com a migração completa para o sistema, propiciando uma melhor experiência de navegação para os internautas e liberando as equipes desses veículos para o fazer jornalístico propriamente dito, dispondo da tecnologia, suporte e apoio do projeto, incluindo a já mencionada redução de custos; a utilização de uma ferramenta privada de mídia programática que conectará empresas interessadas em apoiar o jornalismo regional, com distribuição transparente dos recursos captados, cabendo aos portais focar em publicidade institucional, além da montagem de grupos na rede, com interesses semelhantes, para buscar coletivamente editais e outras oportunidades de financiamento que seriam difíceis de acessar individualmente, proporcionando a oportunidade de geração de novas fontes de receita, mediante a criação de produtos tecnológicos e comunicacionais que os próprios jornalistas da rede possam “revender” em suas cidades, financiando o trabalho jornalístico.
