Política Pública garante dignidade a centenas de mulheres marianenses

Políticas públicas são essenciais para garantir subsistência de centenas de famílias em um município como o nosso. Cada vez que o poder público tem que anunciar algum ato administrativo, dezenas de versões surgem nas rodas de conversas. Como há comentaristas e experts nas redes (presencial e virtual) em todos os assuntos! Mas muitos desses acabam distorcendo fatos e alguns, criando pânico. Como administrar em meio a esse universo hostil das rodas de conversas? Nas redes parece que ninguém respeita ninguém; a vida é mostrada como simulacro da cópia da cópia da cópia. Atrás da tela, criam-se poderes incríveis para criticar o outro, criar postagens falsas, potencializando movimentos ou campanhas difamatórias. O diálogo deu lugar a campo minado de guerra, de ódio, de campanhas virulentas de replicar notas de apoio ou solidariedade a quem nunca foi santo. Simulacro dos poderes: num dia sentam-se à mesa representantes de governos que negociam cessar fogo, troca de prisioneiros, mas no dia seguinte promove ataque com ogivas poderosas e destroem cidades e ceifam dezenas de vidas de civis inocentes. Se algum leitor pensou em Rússia e Ucrânia não se enganou. Mas há ataques mortais acontecendo aqui, entre nós, nas redes sociais. Pois é, prezados leitores, tivemos notícia de uma tentativa de suicídio malsucedida por ataques de ódio nas redes sociais. Desta vez a vítima de ataques não conseguiu dar cabo à vida, felizmente. Viva a quem prestou socorro à vítima que sofre crises de ansiedade, pânico e depressão. Viva a quem tem empatia ou simpatia pelo outro. Rede social virou depósito de frustrações, ringue, expositor de falsas aparências, palco de crimes cibernéticos e de ataques de ódio. Há tanta informação jogada no tempo que parece que o ano mal começou e já caminha a passos largos para o segundo semestre. O frio chegou nas montanhas carcomidas pela mineração. Há carros e caminhões rodando pelas estradas malconservadas, obstruindo as vias e potencializando o número de acidentes. Em tempo real, uma batida frontal de um carro de passeio e um caminhão apareceu nas redes sociais. Ninguém protestou nas instâncias superiores para tomar providências contra esse trânsito infernal nas nossas vias e ruas! Ninguém fez campanhas de protesto nas estradas, cobrando providências das autoridades e gestores de mineradoras! Enquanto isso, centenas de mães de famílias, muitas mães de filhos deficientes, dependem de rendimento oriundo de trabalho em uma eficiente política pública de Mariana, que garante renda mínima a muitas mães de família, e que a atual gestão anunciou que vai aprimorá-la. De repente, essas mães estão em pânico, porque aventam o fim do programa e o desligamento de todas elas. Será verdade? Creio ter ouvido em um encontro com os gestores desse programa, que ele será aprimorado e que as mulheres terão, além da garantia de um lugar de trabalho, cursos de aprimoramento e formação em alguma atividade. Torço, torço muito para que isso aconteça, porque política pública tem esse nome porque, independentemente da bandeira partidária, ela permite que a população usufrua dos direitos garantidos pela Constituição. O direito à dignidade na garantia ao trabalho, que dá oportunidade de acesso à saúde, à alimentação, à educação e à moradia, é ponto positivo da Política Pública implementada através do Programa Inclusão Produtiva da Mulher, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, que deve ser garantido pelo poder público e incentivado pela sociedade civil.