- Ouro Preto
Recomposição orçamentária diminui déficit de R$10 mi da UFOP
As instituições federais de ensino superior vão ter uma recomposição orçamentária e regularização de repasses.

Na última terça-feira (27), o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a recomposição orçamentária no valor de R$400 milhões, além da regularização dos repasses para custeio de janeiro a maio em torno de R$300 milhões, para as universidades e instituições federais de ensino superior (IFES).
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Outro compromisso feito pelo ministro é a construção de um Projeto de Lei para garantir sustentabilidade orçamentária ao ensino superior. As medidas foram comunicadas aos reitores e reitoras em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília.
Medidas orçamentárias anunciadas
Com o anúncio do MEC, as IFES voltam a receber 1/12 do orçamento mensal, o que representa o desbloqueio dos R$300 milhões para o pagamento de contas e bolsas de pesquisa e permanência, por exemplo.
Já os R$400 milhões buscam compensar o corte de R$340 milhões, feito pelo Congresso Nacional ao aprovar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, sem corrigir o orçamento das instituições pela inflação.
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Situação orçamentária da UFOP
Após um período de riscos de colapso com a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) e o bloqueio orçamentário, o reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Luciano Campos, esteve presente na reunião e avaliou a situação da universidade. “Infelizmente, a UFOP tem previsto um déficit de cerca de R$10 milhões para o ano de 2025. Essa recomposição sana um problema de pouco mais que R$2 milhões, o que significa que a gente ainda programa um déficit acima de R$7 milhões, o que vai exigir da universidade a tomada de medidas nas próximas semanas”, relata Luciano.
Apesar do alívio imediato para a instituição, o reitor ainda reforça que há uma expectativa de que o MEC repasse uma suplementação ao longo do ano, aliada à necessidade de continuidade do diálogo institucional. “Dá um respiro, mas a gente precisa estar consciente de que esse respiro não é suficiente, ou seja, precisamos nos organizar para colocar as contas da universidade em dia”, explica.
Com informações da TV UFOP e Ministério da Educação.
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