- Mariana
Seis anos do programa “Família Acolhedora” em Mariana
Em comemoração, aconteceu o II Encontro Municipal e a inauguração da sede do programa
Nesta quinta-feira (18), o programa “Família Acolhedora” completou seis anos em Mariana. O projeto foi instituído no município a partir da Lei nº3213/2018. Durante a semana, em comemoração, aconteceram alguns eventos voltados para a divulgação, conhecimento e aprimoramento do programa. Na quarta-feira (17) foi realizado o II Encontro Municipal do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, com o tema “Sankofa: perspectiva para o fortalecimento do acolhimento familiar”. Já na quinta-feira (18), foi inaugurada a sede do programa na Travessa Wenceslau Braz, Nº62, Barro Preto.
*** Continua depois da publicidade ***
II Encontro Municipal do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora
A programação do Encontro foi voltada para o tema “Sankofa: perspectiva para o fortalecimento familiar”, que traz o termo africano que diz sobre recordar os erros do passado para que não sejam repetidos no futuro. Durante o evento, a campanha “Sim ao Acolhimento Familiar” foi lançada com a explanação do Defensor Público, Luiz Carlos Delazzari, que trouxe o diálogo a partir do tema “Diálogos interinstitucionais e ações integradas para a disseminação da modalidade do acolhimento familiar”.
Logo após, a assistente social e referência nacional no debate das pautas relativas à Política da Infância e Adolescência, Fernanda Flaviana de Souza Martins, comandou a palestra magna com o tema “Avaliação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito das Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária”.
Ver mais reportagens sobre Desenvolvimento Social e Cidadania
Daniely Alves planeja ações da Sedesc para os próximos meses
Conselhos Municipais: O que são e para que servem? – Parte 1
Mariana realiza 1ª Semana de Sensibilização sobre a importância do serviço de acolhimento em família acolhedora
Inscreva-se nos grupos de WhatsApp para receber notificações de publicações da Agência Primaz.
Durante as palestras, estiveram presentes a Secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Daniely Cristina Souza; o vereador Marcelo Macedo (PSDB); a vice-presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Gisele Alves; o representante do Conselho Tutelar, Yuri Oliveira da Silva e o representante do Departamento de Serviço Social da UFOP, o Professor Dr. Cláudio Henrique Miranda Horst
A Secretária Daniely Cristina Souza, agradeceu toda sua equipe pelo trabalho realizado ao longo dos seis anos, desde a aprovação da lei em Mariana, e considerou a inauguração da sede como um marco muito importante para a instituição. “Foi muito difícil a gente chegar até à sede de serviços de Família Acolhedora e isso só foi possível porque as pessoas precisam entender a importância da assistência. Quando levamos essa demanda, de onde estávamos funcionando, como estávamos funcionando, e quais são os principais objetivos e orientações, principalmente, o objetivo da questão da Família Acolhedora, da questão de tratativa com os adolescentes e crianças, nós tivemos o aval do Prefeito Celso Cota para fazer acontecer e a gente está iniciando hoje um marco para o serviço de Família Acolhedora no nosso município”, destacou a secretária.
Inauguração da sede do serviço “Família Acolhedora”
A sede oficial foi inaugurada nesta quinta-feira na Travessa Wenceslau Braz, nº 62, Barro Preto. A localidade é bem central e de fácil acesso, o prédio azul chama atenção dos transeuntes e o coordenador da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Pedro Paulo Leão, acredita que já estão atraindo pessoas interessadas em conhecer o programa.
A sede possui duas salas de atendimento técnico para receber e habilitar as famílias acolhedoras, assim como as famílias, adolescentes e crianças que estão sob medida de acolhimento judicial. Uma sala de brinquedos com livros e atividades para as crianças, um espaço de recreação e convivência pensando para alimentação, reuniões e conversas. Além de cozinha, banheiros e o espaço para uma horta.
O coordenador acredita que o estabelecimento de uma sede é um marco importante para o município e para o programa. “É uma trajetória de luta como toda política pública, para gente conseguir reconhecimento, para gente conseguir se firmar no município enquanto política pública. Então é todo um processo dos coordenadores que já passaram, dos técnicos que já passaram, mas é uma vitória. Porque o reconhecimento de um serviço começa pela sua sede. Então, hoje a gente tem uma sede e já começa a ter esse reconhecimento enquanto um serviço instituído no município e a gente já sente um aumento de procura”, afirmou Pedro Paulo.
