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Hoje é quarta-feira, 15 de maio de 2024

Após 5 anos, Marcela Cota volta à Secretaria de Desenvolvimento Rural

A possibilidade de contribuir para o desenvolvimento econômico de Mariana, foi o que motivou Marcela a retornar ao cargo

Marcela Cota em seu ambiente de trabalho na Secretaria de Desenvolvimento Rural
Marcela Cota em seu ambiente de trabalho - Foto: Matheus Camargos/Agência Primaz

Marcela Cota de Souza é graduada em Administração com ênfase em Gestão de Cooperativas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Iniciou sua carreira, em 2004, na Cooperativa dos Empregados dos Moradores da Região dos Inconfidentes (COOPEROURO). Marcela, agora, assume a responsabilidade de administrar a Secretaria de Desenvolvimento Rural, mas, anteriormente, ela já colaborou com outras gestões municipais. Em 2011, ocupou o cargo de Secretária Municipal de Governo e Relações Institucionais, e, em 2016, assumiu pela primeira vez a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, onde permaneceu até janeiro de 2018.

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No início de setembro, com a troca de governo, ela recebeu o convite do prefeito Celso Cota para retornar como secretária na pasta de Desenvolvimento Rural. “Recebi o convite para assumir a Secretaria do próprio prefeito Celso. Alguns fatores me fizeram aceitar de pronto: o meu amor por essa cidade e a possibilidade de contribuir para o seu desenvolvimento”, destaca a atual secretária.

Marcela relatou à Agência Primaz que, assim que assumiu o cargo, detectou a necessidade de promover uma reestruturação na Secretaria, algo que já vem sendo estruturado pela atual equipe. De acordo com Cota, é preciso ter a prudência necessária diante das limitações orçamentárias e financeiras do município. “Observando essas limitações, vamos alterar a estrutura da Secretaria para que ela se torne mais eficiente e ágil nas respostas ao produtor rural”, garantiu Marcela.

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Atuação da Secretaria de Desenvolvimento Rural

A Secretaria de Desenvolvimento Rural impulsiona a economia local por meio de práticas sustentáveis e apoio aos produtores rurais, com o objetivo de preservar a subsistência de famílias na zona rural e reduzir o êxodo. Para isso, a Secretaria oferece aos produtores marianenses alguns serviços que visam o progresso das atividades econômicas relacionadas ao primeiro setor da economia, como distribuição de vacinas para aplicação nos animais; atendimento veterinário; serviços zootécnicos; fornecimento de maquinário para aração, plantio e silagem da terra; e apoio aos produtores juntamente com o EMATER e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)

O Programa de Melhoramento Genético, o Programa Patrulha Rural e as Compras Conjuntas são outras políticas públicas de incentivo à produção agropecuária em Mariana. Como maneira de reduzir o custo da produção e facilitar o acesso a produtos necessários para o cultivo, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, por meio do Programa de Compras Conjuntas, faz a intermediação entre os fornecedores de produtos essenciais para a produção agrícola e os produtores locais, como adubo e mudas de hortaliças e frutíferas.

De setembro a outubro, 150 produtores locais fizeram a compra conjunta de adubo, 37 de mudas de hortaliças e 99 de mudas de árvores frutíferas, segundo dados disponibilizados pela Secretaria. “O município promove o subsídio do transporte e negocia preços com os fornecedores. Os preços ficam mais baixos, já que unifica a compra para vários produtores, em grande quantidade”, explica Marcela. Para ser beneficiado, o produtor (ou qualquer pessoa que tenha um quintal nas áreas urbanas do município) precisa se cadastrar junto à Secretaria de Desenvolvimento Rural e manter-se adimplente com os cofres públicos.

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Produção rural em Mariana

Equipe de veterinária da Secretaria de Desenvolvimento Rural realizando inseminação em uma vaca, em Cachoeira do Brumado
Equipe de veterinária da Secretaria realizando inseminação em uma vaca, em Cachoeira do Brumado - Foto: Marcela Cota/Acervo pessoal

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o território marianense abriga 578 propriedades rurais. Devido ao relevo montanhoso da região, a exploração agrícola e o cultivo em grande escala são desafiadores para a economia local, que se concentra na extração mineral. “Em relação aos outros setores, especialmente a atividade mineradora e o setor de serviços, a atividade agrícola da cidade é infinitamente menos significativa. Por outro lado, ainda que não tenha tanto peso na formação do bolo econômico, a produção agrícola, baseada na pequena e média propriedade, desempenha importante papel na coesão e equilíbrio social, uma vez que uma parcela significativa da população que dela depende e a ela se dedica” ressalta Marcela Cota.

O solo adequado e as condições climáticas da região propiciam o cultivo de diversas culturas, incluindo café, hortaliças, milho, feijão, mandioca, laranja, banana e abacate. No entanto, a produção de leite é a principal atividade desenvolvida pelos produtores rurais da cidade. Consciente que a economia da cidade é, predominantemente, sustentada pela mineração, a secretária reconhece que “a atividade econômica rural deve ser, constantemente, fruto das preocupações dos gestores públicos e alvo de investimentos”.

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