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Hoje é terça-feira, 29 de abril de 2025

Prainha no comando do Canta Mariana

Wandrey e Joseph Philip, residentes no bairro Santo Antônio, conhecido como Prainha, conquistaram os dois primeiros lugares na fase local do Canta Mariana 2022

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Joseph Philip (à direita) também foi escolhido pelo júri como melhor intérprete – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz
A final da fase local do Canta Mariana 2022, realizada neste sábado (05), na Praça da Sé, em Mariana, teve como vencedora a música “Sol da Praia”, composição de Wandrey. Joseph Philip, escolhido como melhor intérprete, ficou em segundo lugar, como a música “Cicatriz”. Ambas estão classificadas para a fase nacional do festival, a ser realizada em novembro, juntamente com “O que seremos” (André Scarabelot), “Cláudio, poeta da Conjuração” (J. B. Donadon) e “Ela” (Marina Anacleto). As semifinais, realizadas na quinta (04) e sexta-feira (05), foram marcadas por atrasos e problemas de som que causaram reclamações e irritação no público e artistas concorrentes.

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Com inscrições reservadas apenas a canções de compositores residentes no município de Mariana, o Festival Canta Mariana voltou a ser realizado presencialmente, depois de duas edições virtuais. Das 53 inscrições, 20 músicas foram selecionadas para essa fase, sendo apresentadas 10 a cada dia da etapa semifinal.

O corpo de jurados, composto por Andrea Amendoeira, Felipe Moreira e Ivan Corrêa, ficou encarregado da pré-seleção das 20 semifinalistas, da escolha das 10 finalistas e da classificação final, apontando as cinco classificadas para a fase nacional, prevista para 03 e 04 (semifinais) e 05 de novembro (final), juntamente com mais 15 canções, escolhidas entre as inscrições realizadas por compositores de nacionalidade brasileira – exceto residentes no município de Mariana –, realizadas entre 15 de agosto e 07 de outubro.

Ivan Corrêa, Andrea Amendoeira e Felipe Moreira (da esquerda para a direita), durante a apresentação das músicas da primeira semifinal – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

04 de agosto
– Bahia é muito mais (Selma Magalhães)
– Te beijando (Young $teve King$)
– O que seremos (André Scarabelot)
– Quem ama não trai (Tainara Yara)
– Minha Oração (Hiago Cruz)
– Esperança (Lucas Leite)
– Cura Milenar (Bárbara Avelino)
– Anjo de pessoa (Jackson Costa)
– Cláudio, poeta da Conjuração (J. B. Donadon)
– Estrelas (Lara Elisa)

05 de agosto
– Ela (Marina Anacleto)
– Cicatriz (Joseph Philip)
– Cesta Básica (Toni Claret)
– Outros 500 (Tony Primo e Getúlio Maia)
– Há de vencer (Kinte)
– Armadilhas (Cyd Ramos)
– Lua Nova (Márcio Galvão e Alexandre Galvão)
– Alma Gêmea (Ronni Irias)
– Flor do Cacau (Mo Maie)
– Sol da Praia (Wandrey)

Prefeito interino, Ronaldo Bento, secretários e vereador, na abertura do evento, nessa quinta-feira (04) – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Já com razoável atraso, a abertura da fase local do Festival Canta Mariana foi feita pelo prefeito interino Ronaldo Bento (PSB), acompanhado de Marcílio Queiróz (Secretário de Patrimônio Histórico, Cultura, Turismo e Lazer), de Edvaldo Andrade (Secretário de Governo) e de Pedrinho Salete (vereador, Cidadania). Entretanto, devido a problemas de som, a primeira música só foi apresentada mais tarde, com atraso de quase duas horas em relação ao horário agendado. O mesmo aconteceu na segunda semifinal (sexta-feira), com parcial solução na final (sábado), quando o atraso foi de apenas 30 minutos.

Canções classificadas para a fase nacional

A decisão dos jurados somente depois do show de Roberta Sá, em uma espécie de anticlímax que derrubou toda a expectativa criada na plateia e entre os finalistas. Como o regulamento previa premiação de R$300 para as canções semifinalistas e não classificadas para a final, e de R$500 para as finalistas escolhidas pelo júri para figurarem entre o 6º e 10º lugares, o anúncio da lista elaborada pelos jurados, em um primeiro momento, já possibilitou a identificação das cinco canções classificadas para a fase nacional, assim como permitiu que o vencedor fosse identificado assim que foram anunciadas as músicas classificadas entre o 5º e o 2º lugares.

As cinco classificadas para a fase nacional receberam o tradicional troféu do festival, criado por César Augusto Ferreira Guimarães. “Ela”, de Marina Anacleto, ficou em 5º lugar, recebendo R$1 mil, e “Cláudio, poeta da Conjuração”, de J. B. Donadon, foi a 4ª classificada, com prêmio de R$2 mil. Na 3ª posição ficou “O que seremos”, de André Scarabelot, com premiação de R$3 mil. Joseph Philip, com “Cicatriz”, ficou na 2ª colocação, recebendo R$4 mil e mais R$1 mil por ter sido escolhido melhor intérprete.

O grande vencedor, que já havia recebido o prémio de “Prata da Casa” nas duas versões anteriores do Canta Mariana, foi Wandrey, com a canção “Sol da Praia”, recebendo R$5 mil como prêmio.

Confira, na galeria, as fotos da entrega dos troféus:

Apresentações e depoimentos

A reportagem da Agência Primaz acompanhou as apresentações das finalistas e falou com compositores, compositoras e intérpretes. Confira, a seguir, fotos e depoimentos colhidos imediatamente após cada uma das apresentações:

Hiago Cruz, compositor e intérprete de “Minha Oração” – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Uma responsabilidade muito grande, mas também um privilégio muito grande, poder abrir essa noite tão especial que é a final do Canta Mariana. Essa música eu fiz ainda no momento pandêmico, e ela fala muito de mim, porque eu decidi mudar de vida. Foi um ponto de virada que marcou o momento que eu decidi: “Eu vou cantar, vou cantar pra minha vida inteira’“, declarou Hiago Cruz.

Érika Curtiss interpretou “Cláudio, poeta da Conjuração”, de J. B. Donadon – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Foi maravilhoso e bem de frente à Sé, isso é muito representativo, é uma emoção muito grande. Minas Gerais nasceu aqui, e a gente tem que cantar as riquezas e as belezas da nossa cidade mesmo”, afirmou Érika Curtiss, falando sobre a coincidência entre o homenageado na canção e o nome oficial da Praça Cláudio Manoel, também conhecida como Praça da Sé.

É a [minha] primeira participação e pensei realmente numa homenagem especialmente à poesia de Mariana, à ideia de liberdade em Mariana, à poesia dos Inconfidentes. E Cláudio [Manoel da Costa] é um grande participante da Inconfidência. Então, nada mais justo do que homenagear Mariana num festival de compositores de Mariana”, revelou J. B. Donadon.

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Joseph Philip, classificado em 2º lugar e vencedor do prêmio de Melhor Intérprete, com a canção “Cicatriz” – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Eu estava na expectativa, estava com medo de ser online de novo. Eu falei: ‘Meu Deus, esse ano tem que ser presencial’, porque a gente sente falta, né? E é totalmente diferente. Quando a gente sobe no palco é outra coisa, é outro mundo. Antes, na época do online, tinha expectativa também, mas a gente estava em casa, estava cômodo, né? Agora estando no palco, vem esse desafio de você fazer a performance, mostrar mesmo a cara ali, a identidade da música… Já traz um sentimento novo para gente, até para mostrar para o público mesmo”, afirmou Joseph Philip, que ganhou o prêmio “Escolha da Audiência”, instituído pela Agência Primaz na edição de 2021 do Festival Canta Mariana.

Sueli Gomes interpretou “Cesta Básica”, de Toni Claret – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Naquela época [2019] eu passei por um evento de saúde e hoje, estar no palco cantando, depois de tantas coisas que aconteceram comigo, é muita benção de Deus. Eu acho que a gente não ‘tá’ aqui à toa e a mensagem da música é bacana. Veio de encontro a uma pandemia e a mensagem dela é muito, muito boa. Eu fico feliz, muito feliz, de ter conseguido levar essa mensagem aí e estar entre os dez para homenagear meu marido que é um poeta, que é um artista de verdade”, declarou Sueli Gomes que, em 2019, interpretou “Ouvindo a chuva cair”, parceria de Toni Claret e Alcides Ramos, ganhadora da fase local.

Mo Maie, autora e intérprete de “Flor de Cacau”, subiu ao palco logo depois de sua mãe, Sueli Gomes – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

É uma responsabilidade muito grande porque ela [Sueli Gomes] foi a minha grande mestra de canto.  Eu comecei a aprender canto na barriga dela. Então, para mim, hoje, simboliza uma reafirmação assim do quê que eu vim fazer na Terra. Minha filha também ‘tá’ aqui, e é uma grande cantora”, contou Mo Maie, referindo-se à coincidência de ter defendido sua música, na final, imediatamente depois da apresentação de sua mãe, interpretando a canção composta pelo pai.

Sobre a música “Flor de Cacau”, Mo Maie falou de sua inspiração na natureza. “Olha, é uma emoção muito grande [participar do festival]. Eu sou nativa de Mariana, estive por 10 anos na Bahia e agora estou de volta. Isso ‘pra’ mim é uma força para continuar o trabalho, porque muitas vezes é difícil quando a gente dedica a vida para a arte, para a música. Sobre a canção, quem me inspirou foi minha filha [Flor Maie]. A gente fez uma viagem muito bonita ‘pro’ sul da Bahia e essa música foi inspirada na natureza da Bahia, do Brasil, da natureza tropical que eu trago como uma das minhas maiores referências”, finalizou.

Wandrey interpretou “Sol da Praia”, de sua autoria – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

“Eu ‘tô’ muito feliz, feliz demais. Primeiramente, porque como eu não participei das fases locais, presenciais antes da pandemia, eu não sei como que era a questão das escolhas das músicas, mas esse ano eu queria ressaltar que eu gostei muito da diversidade de gênero, da diversidade de segmentos [musicais] que rolou aqui. Teve rap, piseiro, pagode… Isso, ‘pra’ mim, já é motivo de ficar muito feliz. Estar entre os semifinalistas e, agora, estar entre os finalistas, isso ‘pra’ mim já é uma vitória”, afirmou Wandrey, ainda antes da divulgação das classificadas

Como prevendo o resultado final, Wandrey ressaltou a diversidade musical da etapa local, em especial de pessoas residentes em seu bairro (Santo Antônio, também conhecido com Prainha). “Eu venho de um lugar que é berço de artista, de arte. A música brasileira é muito plural, a música mineira é muito plural e eu queria que essa pluralidade aparecesse, queria ver isso acontecer e esse ano eu vi, ‘tô’ muito feliz com tudo”, finalizou.

Residente no distrito de Passagem de Mariana e aluna do curso de Música da UFOP, Marina Anacleto fez uma excelente apresentação, interpretando “Ela”, de sua autoria – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Hoje eu escutei perfeitamente bem, eu estava ouvindo claramente a minha voz. Foi incrível, eu estou emocionada mais uma vez! Ela vai voar, ela ‘tá’ pronta ‘pra’ voar e brilhar como sempre”, declarou Marina, referindo-se aos problemas de som ocorridos na sexta-feira, e repetindo o refrão de sua canção.

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Daniel Torquete foi o intérprete de “O que seremos”, de André Scarabelot – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Fiquei bem mais aliviado, a gente conseguiu ouvir o som que estava rolando, foi bem melhor essa noite, bem tranquilo. É um prazer vir aqui em Mariana apresentar, a convite do meu amigo André, fazia tempo que a gente não tocava, até por conta da pandemia mesmo, né? A gente ficou distanciado e agora conseguiu se reunir de novo, e eu fiquei muito feliz de estar aqui”, afirmou Daniel Torquete, também se referindo aos problemas de som nos dias anteriores.

André Scarabelot, autor de “O que seremos”, interpretada por Daniel, falou de sua satisfação em ouvir diferentes os estilos das canções concorrentes, ressaltando sua alegria em estar novamente no palco, depois de ter participado, em 2021, da versão virtual do Canta Mariana. “Eu ‘tô’ ouvindo hoje algumas que eu não tinha ouvido ontem, gostei muito, achei que o som hoje ‘tava’ melhor, e eu ‘tô’ sempre feliz de participar. E que bom que voltou ‘pro’ palco!”.

Mas não se esquivou de fazer críticas á organização do evento. “Acho que o festival ‘tá’ evoluindo. Esse é o 6º ano, eu acho que tem bastante coisa ‘pra’ evoluir, não no sentido dos participantes, dos músicos. Tem coisas muito boas, fantásticas, e uma variedade grande, mas as questões do festival mesmo, que atrapalham um pouco os músicos, isso precisa ser discutido, precisa ter uma abertura maior, conversar na preparação com os personagens que fazem parte desse espetáculo”, finalizou o compositor.

Alexandre Galvão interpretou “Lua Nova”, canção composta em parceria com o irmão, Márcio Galvão – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Acho que isso eleva o nível do festival, e também agrada mais ao público. Sem sombra de dúvida, estava muito bem melhor, bem mais agradável, tanto de cantar quanto de ouvir. (…) É um festival bastante diverso, e sendo os compositores locais, isso surpreende, e é bom. Isso é bom ‘pra’ cultura, que bom que nós temos essa diversidade!”, declarou Alexandre Galvão.

Tony Primo foi o último a subir ao palco na final da fase local do Canta Mariana 2022 – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Fechando as apresentações das canções concorrentes, Tony Primo, autor de “Outros 500”, em parceria com Getúlio Maia, ficou marcada por dois momentos inusitados. Primeiro, enquanto esperava pelo ajuste do som, Tony descobriu, entre os presentes, uma pessoa portando um tambor e fez o convite para acompanhar sua apresentação com percussão. Depois, abandonou o microfone e finalizou a apresentação apenas com a força de sua voz.

Questionado pela reportagem da Agência Primaz, Tony destacou o espírito festivo do evento. “Eu acho que faz parte da festa né? A festa não é só nossa, é de quem ‘tá’ aqui, de quem ‘tá’ participando, e é tão bacana! Música é uma coisa tão saudável que seria legal a gente compartilhar”.

Em relação á música, Tony mencionou os assassinatos ocorridos recentemente no Amazonas, e dedicou a canção à luta dos índios. “Tudo que eu apresentei até hoje no festival de Mariana, já faz parte de um balaio de trabalho que eu já tenho. Olha, eu quero fazer barulho, eu gosto de plantar, eu gosto de mostrar alguma coisa, que possa despertar as pessoas. É uma oportunidade única que a gente tem. É em defesa de um povo que sempre foi castigado, e que ninguém faz nada aí [para resolver]. E ainda vem esse governo sacana e ajuda a alimentar isso”, desabafou.

Problemas, atrasos e reclamações

Quem passou pela Praça da Sé, no início da noite de quinta-feira (04), notou que, faltando apenas 1h para o início da primeira semifinal, a iluminação do palco ainda não estava devidamente posicionada e que acontecia uma intensa movimentação para o ajuste da parte sonora.

Quase uma hora depois do previsto, foi feita a abertura oficial do evento, com a presença do prefeito interino, Ronaldo Bento, mas o tempo de atraso praticamente foi dobrado, em termos do início das apresentações, devido a problemas de ajuste do som, antes e nos intervalos entre as canções concorrentes.

A Agência Primaz apurou que a organização disponibilizou o Auditório do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) para ensaios, mas que não foi possível fazer as passagens de som na Praça da Sé. Esse detalhe foi duramente criticado por praticamente todos os compositores e intérpretes, como foi o caso de Márcio Galvão, autor da música “Lua Nova”, em parceria com seu irmão, Alexandre Galvão. “A gente apresentou [a música] dentro do que foi possível, mas essa dificuldade [problemas de som] não é só para nós, é para todos os participantes. Eu até conversei com a organização do festival, para ver se amanhã [sábado] a gente consegue ensaiar aqui, e ter todas as marcações, porque é isso que um som profissional tem que fazer, não o que ofereceram ‘pra’ gente aqui. E a própria organização do festival está reconhecendo isso, que contrataram uma coisa e veio outra”.

Uma segunda questão verificada na praça da Sé, foram as dimensões exageradas, bem como o posicionamento, da estrutura montada para abrigar apenas três jurados. O resultado foi a inviabilização de uma parte da escadaria da praça, bem como uma grande dificuldade de visualização do palco, para quem estava no espaço próximo à catedral.

A estrutura montada para abrigar os jurados prejudicou a visibilidade do palco – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Talvez haja quem considere que esse fato não foi prejudicial, já que o público presente foi reduzido, principalmente nas noites de quinta e sexta-feira, com maior ocupação do espaço no sábado, principalmente no horário do show de Roberta Sá, principal atração do evento. Isso pode ter ocorrido, eventualmente, em função da simultaneidade de eventos, com bastante apelo de atração, no final de semana, como o “Desafio Brou”, realizado na Praça Gomes Freire (Jardim) e o “Arraiá da Cidade Alto”, no bairro Cabanas. Entretanto, até a disposição das lixeiras poderia ter provocado uma “disputa” por espaço, causando incômodo aos que compareceram ao evento.

Espaço reduzido para acomodação da plateia, principalmente pelo cansaço provocado pelos atrasos, dividido com as lixeiras disponibilizadas na praça – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Outra reclamação transmitida, por várias pessoas, à reportagem da Agência Primaz, foi a inexistência de banheiros químicos no local, agravada pelo fechamento do banheiro público, antes mesmo do término dos dois eventos, distantes apenas 200m um do outro. Ao final da final da fase local do Canta Mariana, aproximadamente às 23h desse sábado (06), a Agência Primaz verificou que o sanitário público, instalado ao lado do Cine Theatro Municipal já se encontrava fechado, embora ainda houvesse grande movimentação de pessoas nas proximidades.

Sanitário público fechado antes do término dos eventos realizados no Jardim e na Praça da Sé – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

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