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Hoje é domingo, 19 de maio de 2024

“Apesar dos poucos recursos, vamos fazer um Festival de muita qualidade”, afirma reitora da UFOP

Após bloqueio orçamentário de R$4,5 milhões, a primeira edição presencial do evento, depois da pandemia, quase foi cancelada. A programação segue até o dia 17 de julho.

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Mesa de abertura do Festival de Inverno 2022, com a reitora Cláudia Marliére (ao centro), ao lado de Angelo Oswaldo, prefeito de Ouro Preto - Foto: Giulia Pereira/Agência Primaz
“Eu procuro sempre mover mundos para que [o Festival de Inverno] seja realizado”, afirmou a reitora Cláudia Marliére na cerimônia de abertura do Festival de Inverno de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade de 2022. “Para mim, o Festival tem uma importância muito especial e pessoal. Quando ele retornou a Ouro Preto, nos seus 25 anos, eu era pró-reitora recente e responsável pela criação da Pró-Reitoria de Extensão na UFOP”, declarou.

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A reitora acredita que a realização do evento, mesmo que desafiadora neste ano de poucos recursos financeiros, é a materialização de um trabalho conjunto da reitoria e das instituições parceiras, em prol da necessidade do consumo de atividades culturais pela população das cidades que sediam o Festival. “Arte e cultura transformam as pessoas. Somente a cultura faz com que as pessoas se desenvolvam melhor”, finalizou.

A mesa de abertura do Festival foi composta pela reitora da UFOP Cláudia Marliére e o vice-reitor Hermínio Arias Jr., com a presença do prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo (PV), e a vice-prefeita Regina Braga, do Pró-Reitor de Extensão da UFOP, Marcos Knupp, da Pró-Reitora Adjunta de Extensão, Gabriela Gomes, além do Presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Jefferson da Fonseca.

A cerimônia de abertura foi realizada no primeiro dia do Festival, 1º de julho, às 19h30, no Teatro Ouro Preto do Centro de Artes e Convenções da UFOP. O evento foi iniciado com uma intervenção artística, realizada pela equipe selecionada pelos editais de bolsas do Festival, e o mestre de cerimônias convidado foi o ator e contador de histórias Marcelino Xibil, que declamou uma poesia de autoria própria antes de passar a palavra às autoridades. Após a solenidade e o coquetel, houve a apresentação da banda local “Acúrdigos”.

Atrações locais

Com a temática “Encontros”, o Festival de Inverno de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade de 2022 acontece nas três cidades-sede da Universidade Federal de Ouro Preto, com ampla programação cultural até 17 de julho. O edital de seleção dos espetáculos para compor a programação do Festival contou com 79 propostas, sendo 23 aprovadas (16 espetáculos musicais e sete apresentações cênicas).

Neste ano, a maior parte das atividades artísticas contempladas pelo edital são provenientes das cidades-sede do Festival ou da região. A escassez de recursos para a realização do evento, por esse lado, permitiu que mais artistas e grupos artísticos locais pudessem participar do evento como atrações.

“Sabemos da importância deste evento para toda a comunidade dos municípios, sobretudo para a comunidade de artistas e grupos artísticos. Passaram-se dois anos da pandemia, e a gente sabe o tanto que foi difícil para essa comunidade. É um compromisso da Universidade, de fato, dar luz a esses grupos artísticos e artistas locais”, afirmou Marcos Knupp, pró-reitor de extensão da UFOP.

A programação completa do Festival pode ser acessada pelo link.

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Formação universitária

Marcos Knupp, pró-reitor de Extensão, na abertura do Festival de Inverno 2022 - Foto: Giulia Pereira/Agência Primaz

Um ponto destacado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFOP é a importância do Festival para a formação acadêmica dos estudantes da Universidade. Além das exposições, seminários e oficinas que compõem a programação gratuita do Festival, é o corpo discente da Universidade que participa ativamente da produção do evento, com orientação da equipe de comunicação e extensão da Universidade. “Sem os discentes, nós jamais conseguiríamos fazer uma organização desse porte. Nós sabemos da importância deste evento para a formação desses discentes, que compõem a programação, seja na organização, seja participando dos projetos que compõem a programação”, finalizou o pró-reitor de Extensão.

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