- Ouro Preto
Escritora mineira fala à Agência Primaz sobre relançamento do seu livro de crônicas
Priscilla Porto mora em Ouro Preto desde a infância e também pretende escrever uma obra sobre a cidade histórica.
- Bárbara Marra
- Supervisão: Ana Paula Martins
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Priscila nasceu em Belo Horizonte, mas mora em Ouro Preto desde a infância. Para ela, a cidade é inspiradora, levando-a a pensar em escrever um livro sobre sua história. Atualmente, além do trabalho como escritora e cronista em sites e jornais da região dos Inconfidentes, ela trabalha na Polícia Militar (PMMG) como assistente administrativa na Assessoria de Comunicação. “Esse trabalho acaba influenciando sim na carreira de escritora. O que acho que interfere mais é o fato de trabalhar na comunicação. Ainda que não fosse na PM, acho ótimo porque estou sempre escrevendo, praticando e aprendendo coisas novas. Geralmente, escrevo à noite e nas madrugadas. Digo que são ótimas amigas de escritores”.
“As verdades que as mulheres não contam”
A obra de crônicas fictícias sobre o universo feminino foi originalmente publicada em 2007. “Depois que li o livro do Luís Fernando Veríssimo, ‘As mentiras que os homens contam’, fui tendo inspiração e pensei em escrever algo semelhante, mas pela visão feminina. Fui formatando a ideia e fazendo crônicas enquanto estudava Jornalismo na Universidade Federal de Viçosa (UFV). De repente, já tinha material para um livro. Mas eu pensava: mulheres não mentem, no máximo, escondem umas verdades. Daí, surgiu o título ‘As verdades que as mulheres não contam’”.
Sobre o relançamento, ela explica que já vinha pensando em fazer uma nova edição há algum tempo. “Em 2014, lancei outro volume, com crônicas do O Liberal – jornal para o qual escrevo desde 1997: ‘Para alguém que amo – mensagens para uma pessoa especial’. Em 2018, comecei a pensar em relançar o de agora, mas com revisão e mudanças. Procurei outras editoras e escolhi a Chiado Books, por ser uma editora que também publica em Portugal. Revisei todo o livro e reescrevi vários trechos, tirei algumas crônicas e acrescentei outras. E a capa também mudou: a da primeira versão era baseada em uma crônica, que ainda está no livro, e a de agora, é inspirada em outra”.
A publicação no exterior tem animado a escritora. “Acredito que estrangeiros leem mais que brasileiros, e a editora tem uma proposta de publicação em outras línguas. Além disso, tenho como sonho lançar um livro em outro país também”. No Brasil, a pré-venda está disponível nos sites das livrarias Atlântico, Cultura, Martins Fontes, Travessa, entre outras.
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